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Mostrando postagens de 2011

Papai Noel chegou pra "fudê" com o meu natal!

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Olá caros leitores, pessoas e entidades anônimas que movem os contadores deste blog lendo minhas reflexões ou só dando uma olhadinha sem compromisso... quanto tempo hein!?!? Sejam bem vindos de volta! Sejam bem vindos pela primeira vez novos amigos e/ou novos curiosos! A ultima vez que estive por estas paragens foi no dia 19 de maio... faz muito tempo! De lá pra cá tive várias idéias de uma nova postagem pra retornar após o dia 13 de agosto (até esse dia estive respirando o aniversário de 3 anos de minha banda, Guardas da Fronteira, com a presença ilustre de Carlos Maltz aqui em Fortaleza, além de ter a honra de tocar com ele! ... enfim, muito sangue, suor e lágrimas para o evento dar certo.. e deu), mas acabei não escrevendo nada. Quando a idéia passa mais de uma hora na cabeça sem que eu a escreva a validade acaba, que dirá dias, semanas. De lá pra cá também já pensei em falar sobre várias coisas desde o câncer de Reinaldo Geanechinni (quem liga se o nome se estiver escrito errado)e

Um novo dia fica para trás...

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Hoje, dirigindo por um percusso que não é de costume no meu dia nem no horário que o fiz, reparei no retrovisor do carro um cenário único para aquele dia, um crepúsculo que facilmente poderia ser confundido com um amanhecer, uma dessas cenas de "raiar de sol" que anuncia um dia maravilhoso cheio de coisas boas em um filme leve e gostoso de comédis romântica ou de lições de vida que vemos nos cinemas. Diante de mim havia um céu azul-cor-de-chumbo querendo ficar nublado e carros já com faróis de neblina acesos. Ficando para trás ficava esse que era o final de um dia que parecia um novo dia disputando seu espaço no céu. Como de praxe, pensei em tirar uma foto, peguei o celular e lembrei do blog, tirei a foto e ficou perfeita! Ótimo, quando chegar em casa escrevo. Chegando em casa os caminhos entre o botão de ligar o notebook e o blogger para fazer uma nova postagem passavam pelas notícias de greve dos professores do município aqui em Fortaleza, pelo email pra ver se tinha algo

Pensar... faz falta!

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Estou lendo a passos lentos para que possa digerir bem o livro "Abilolado Mundo Novo" do eterno EngHaw Carlos Maltz e a cada momento de leitura encerrado eu me vejo em um estado de "não sei o quê"! Maltz fala de tantas coisas que estão tão presentes no nosso dia a dia e, ao mesmo tempo, tão distantes pela falta de minutos que sejam de reflexão, de pensar sobre sua própria vida as vezes... Quem lê percebe claramente o que o cara quer falar, o fim de UM mundo, assim como outros que já existiram, e principalmente as vicissitudes (sempre quis usar essa palavra =P), os pequenos detalhes dos pequenos seres que movem a coisa toda... pequenas fissuras que comprometem aquela grande estrutura que parecia inabalável (o Titanic pesado e frágil) e que, como a parede daquele reservatório de esgoto do RJ (se não me engano era de lá) desabam do nada, sem nenhum motivo aparente. Aparente? O que seria aparente? O que permitimos que seja aparente para nós? RESPOSTA: pouco, muito pouco

A Bola da Vez

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Esta semana (ontem) Fortaleza fez aniverário, 200 e 80 e tantos anos. O que comemoram nestes duzentos e 80 e tantos anos ontem na praia de Iracema ao som de Daniela Mercury? O Panis et Circencis que vivemos aqui, talvez? Esquecer por duas ou três horas a quantidade de buracos que temos aqui, a quantidade de pessoas que vivem em áreas de risco, a quantidade de pessoas que podem estar sendo furtadas até mesmo durante o show, assaltadas na volta para casa, enfim... Tudo isso pelo simples motivo de que a 200 e oitenta e tantos anos uma decisão meramente política e burocrática e até econômica elevou Fortaleza a condição de vila. Então... não quero simplesmente comemorar por aqui, mas pegar a bola da vez, o atual tema queridinho da mídia pra propor a vocês, caros leitores que movem misteriosamente o contador deste blog, uma reflexão sobre nossa segurança ou nossa insegurança... nossa POLÍCIA! Porque falar disso agora? Simples, acabamos de testemunhar via rede Globo a elevação a condição d

O sol se esconde na Barra do Ceará

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Voltando pra casa depois de mais um dia na escola, passei por um determinado ponto perto do pólo de lazer (?) da Barra do Ceará: Putz! Que vista linda, merece uma foto! Pena que estou dirigindo, ah vai assim mesmo... mas é perigoso aqui... mas ta tão bonito =/. Peguei o celular no bolso, baixei o vidro (doido!) e tirei uma foto. As ondas não apareceram em seu melhor ângulo e o sol se escondeu! ¬¬ Terrivel perca para a foto, tendo em vista o momento que estava realmente único. Por outro lado, grande idéia para o blog! Me perguntando por que o sol se escondeu, nasceu o título do post, logo após veio todo o resto. Só faltava chegar em casa e escrever. Bem, aqui estou. Eu fui doido de baixar o vidro no mesmo lugar em que já vi (também passando de carro) uma pessoa ter sua bolsa de praia arrancada das mãos, o pivete passou correndo na frente do carro. Acho que o sol sentiu que eu hesitei, se tocou do motivo e se escondeu também! Alguém podia, sei lá, roubar seu brilho ou sua cor, talv

Quanto vale um blog? (segunda parte)

Depois que pesquisei alguns sites e notícias sobre o blog da Bethânia naquele fatídico dia que de tão grande, quase ouve-se o boom de notícias sobre o assunto, achei algumas pessoas defendendo a cantora. Argumentos bem colocados, oportunos e plausíveis, principalmente os que Caetano Veloso colocou no Observatório da Imprensa. Mais principalmente ainda os que ele escreve sobre a imprensa tendencio-maliciosa que temos no Brasil. É interessante depois do calor do momento vermos o outro lado da moeda, aquele mais paciente que espera a poeira baixar pra falar algo em uma melhor ambiência. Eu quis tentar colocar uma visão no meu post anterior focando nem tanto o valor liberado para captação do blog dela, mas do que se pode fazer mesmo sem tamanho recurso se você quiser dispor das ferramentas que a www te dispõe, já que o X da questão foi o "blog". Mesmo assim, agumas pessoas com as quais tive oportunidade de ter um retorno sobre o que escrevi demonstraram não ter captado

Sempre a direita e abaixo de 30

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Alguns elementos do dia a dia me motivaram a criar este blog. Pessoas que via na rua, alguns pores de sol, alguns "céis" singulares, alguns fatos pitorescos, alguns buracos nas ruas ou até mesmo policiais militares fazendo blitz em alguma esquina erma para ter a tranquilidade e o tempo suficientes para por o papo em dia. Registrar essas pequenas cenas do cotidiano era uma vontade minha dai o "todo dia fazer tudo igual"... capturar o que se vê de diferente no cotidiano que o torna único para cada pessoa e (para algumas pessoas, por incrível que pareça) diferente a cada dia. Hoje foi um domingo incomum, voltei pra casa cedo depois de um bate perna no shopping, e em determinado ponto da Aldeota andando sempre pela faixa da direita e abaixo dos trinta quilômetros por hora (coisa que raramente conseguimos fazer em Fortaleza) me dei conta daquela tranquilidade incomum, resolvi fotografar um pouco (não se preocupem, tomei todo o cuidado e dei prioridade a dirigir, hehe).

Quanto vale um blog?

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Estive um tempo sem escrever. Faz tempo que nem as estatísticas de visitação do blog eu não olho... Estive fora no carnaval, na volta descanso e preparativos pro retorno ao trabalho. Enfim... não deu pra passar aqui como deveria, até porque sempre passo por aqui quando tenho certeza do que escrever pra não sair muita besteira (espero estar atingindo essa meta)! Esse post vai contra todas as apostas de que eu iria escrever algo mais poético relacionado a viagem que fiz no carnaval... era o que eu esperava escrever. Bom, a questão é que neste final de quarta-feira, dia 16 de março de 2011 eu, como alguns outros internautas, fui surpreendido pela noticia de que a cantora Maria Bethânia conseguiu pela lei Rouanet (baseada em incentivos fiscais para que empresas privadas possam patrocinar artistas brasileiros - devo essa informaçao a meu amigo Léo Porto =D) a bagatela de 1,3 milhões de reais do Governo Federal para criar seu blog "O mundo precisa de poesia". Um cara  (ou

Quanto Vale Uma Canção?

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Putz! Quem sabe dizer quanto vale uma canção? Quem consegue mensurar cada nota, pausa, compasso e cada instante de sentimento vivido, sofrido, dedicado a uma canção? Este Questionamento caiu em minha vida como uma luva em uma noite em que tive mais certeza sobre algo que já sabia: uma canção não se mede, não se calcula, não se mensura, não nada! (pelo menos não antes de chegar ao ponto em que tange a industria, a finança, a infra-estrutura, etc, etc. Ok, muita empolgação aqui no começo do post... vamos por partes pra que vocês entendam. Quanto vale uma canção é um projeto musical de SP que teve uma edição aqui em Fortaleza no último dia 15 de Fevereiro (2011) com uma galera muuuuito bacana. Um dos formidáveis cantores é meu companheirinho Felipe Breier, parceiro em uma canção que ele tocou lá, chamada "Minha" (originalmente um soneto - soneto do querer). Fiquei muito ansioso, muito honrado, eufórico até (dentro de minha timidez/sizudez) pela idéia de que outras pess

La do alto deve ser bonito!

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Olá caros leitores, espero que todos estejam tão bem quanto eu! = ) Passei um tempo sem postar por aqui pois estava divulgando uma festa da Guardas da Fronteira (minha banda, cover de Engenheiros do Hawaii). Nesse ínterim, pass(e)ando pelo Via Sul, subi às alturas do 5º andar do estacionamento de lá quando reparei a vista que se tinha da cidade. Por curiosidade uma cidade que (escrevendo agora) dei o nome de esquecida, afinal tudo o que "interessa" em Fortaleza acabava ali: os shoppings (o próprio Via Sul), os restaurantes, casas de shows, etc, (no máximo se salvaria a cidade fortal - quando! tivesse fortal). Na vista eram só casas e algumas luzes da cidade "não esquecida" no canto da foto. Lembrei logo do blog: poxa que vista pra compartilhar. Fotografei, porém não sabia ainda o que escrever sobre aquela foto. Foi quando comecei a perceber que muitas coisas nas quais vemos beleza, muitas paisagens sejam urbanas, praianas, rurais ou do tipo wallpaper do Windows sã

Meio Bossa Nova e Ronquenrou

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Pra amenizar um pouco o clima do blog após o ultimo post meio tenso, trago de novo reflexões sobre a cidade. Após muitos buracos, alagamentos e aventuras que passei nessa época chuvosa, fora o fato de não "ecxistir" mais o paranjana (quem diria) consegui sobreviver e viver um domingo excepcional: bom ensaio, rever amigos, tarde agradável, passagem por uma boa livraria e... surpresa! Lá estou eu no caminho de volta escutando Tom Jobim e Frank Sinatra no carro. As canções do Tom em inglês na voz de Sinatra me fez sentir numa novela do Manoel Carlos (putz, que comparação rsrs): tudo bem, tudo no lugar, todo mundo feliz, tudo encaminhado e prenuncio de uma boa semana pela frente. Quando de repente uma parada não programada para um lanche perto do Parque do Cocó. Morei mais ou menos ali por perto durante algum tempo na minha infância e ao olhar para o contraste de céu, prédios e árvores mais precisamente no cruzamento da Eng. Santana Jr. com a Pe. Antonio Tomas me sinto como em c

Aconteceu Com Um Amigo Meu!

Engraçado quando ouvimos essa frase, "aconteceu com um amigo meu", logo imaginamos que foi com a pessoa que conta, que é uma história engraçada e que tem haver com sexo. A história que vou contar, acreditem ou não "aconteceu com um amigo meu", tem haver com sexo, porém de engraçada não tem NADA! Um amigo meu que também é professor me contou que na escola dele tem uma aluna na faixa de 12 a 14 anos mais ou menos que quando ele chegou na sala dela a primeira impressão que teve dela era de uma garota trabalhosa e abusada até (ele arriscou falar). Bem, com o passar do tempo ele percebeu que tratando-a bem ela daria um bom retorno, e assim foi. Ela com o tempo passou a ser mais educada com ele, menos agitada e mais consciente em sala, ainda dentro dos padrões dela, mas parecia que as mudanças eram bem visíveis. Ele chegou pra mim esses dias falando que queria muito compartilhar algo que ele ficou sabendo através de uma conversa de bastidores que ele ouviu sem querer: a

E se sobrarem só 5 justos?

Acho que é Ló o nome do cara que estava intercedendo a Deus pela cidade de (Sodoma ou Gomorra, não lembro) enchendo o saco do Todo Poderoso com a pergunta: e se sobrarem X justos, Senhor, a cidade será poupada? A moral da história é que no final das contas se sobrasse um justo na cidade todos os ímpios seriam poupados, poréééém, haveria de se convir que era melhor ter um justo morto homenageado por ter sido sacrificado com os maus do que um justo morto pelos maus que viveram. Essa história toda é pra complementar o texto anterior. Já que falei da experiência de levar Charles Chaplin para meus alunos mais "dificultosos", venho agora depois de 4 sessões de "Tempos Modernos" em 4 turmas diferentes de 8º ano dizer a vocês leitores que SIM! Agora alguém odeia Charles Chaplin. Vou ser mais direto e divulgar as estatísticas: 1ª turma (considerada boa): muitos risos, percepção de pequenos detalhes da pantomima, motivação pro dono do blog escrever o post anterior e fotinha

Todo Mundo Odeia Charles Chaplin

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Calma! Pra quem já está com vontande de me matar pelo título do post, aviso logo que é apenas uma ilusão ao seriado "Todo Mundo Odeia o Chris", já que na verdade todo mundo ama o chris né! Da mesma forma, ou melhor, muito mais intensamente, todos amam ou pelo menos admiram o trabalho genioso de Charles Chaplin. Até o mais carrancudo headbanger chupador de limão já deve ter largado mão de suas caretas por conta de uma pantomima do Carlitos. Até hoje não conheci uma pessoa que não esteja enquadrado nessa regra, creio eu que a única sem excessão. O fato é que, chegando ao capítulo de Revolução Industrial com meus alunos de 8o ano do ensino fundamental, levei para eles o filme Tempos Modernos pra discutirmos as questões do trabalho e da vida moderna, blá blá blá. O ponto é que na rede pública de ensino os professores lidam muitas vezes com alunos totalmente sem estimulo pra ir a escola (seja por qual razão for) e que, apesar das estranhezas, e as reclamações iniciais pelo filme

O ultimo dia de dezembro é sempre igual ao primeiro de janeiro

Pronto pra sair pro reveillon, faltava apenas o calçado, olhei carinhosamente pro meu all star vermelho e disse: é você! Quando vou calçando percebo que ele ainda está sujo de areia da praia do show do Pouca Vogal (17/12)... bah, vai assim mesmo... Bom presságio pro ano que se inicia já que só tive alegrias nesse show, além de conhecer pessoas maravilhosas. Esses pequenos grãos de areia que nem chegaram a incomodar trariam junto a simbologia hawaiiana do all star engrenado tão somente boa energia. Pensando nesse pequeno fato, sozinho em casa esperando meu pai para sair, fiquei pensando na força do silêncio que move milhares de pessoas fãs, como eu, do trabalho e até da pessoa do Humberto Gessinger. Nesta noite de 31/12/10 creio que iniciei o que pode se tornar um ritual pra todo reveillon daqui pra frente: sozinho, all star engrenado, meu violão e "quase uma oração" (maltz): a canção Em Paz (gessinger). Lembrei no momento em que cantava "em paz" do trecho da canção