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Mostrando postagens de julho, 2012

Déjà-vu nunca visto

Já faz algum tempo que tenho dedicado instantes a mais de reflexão sobre déjà-vu nos momentos ociosos que vez por outra aparecem. Essa sensação de estar em algum lugar ou situação tem algumas explicações, nunca procurei algo mais concreto sobre isso, mas já me falaram algo sobre. Segundo a Wikipédia "Essa sensação se dá por conta que uma memória ou uma simples lembrança de algo que aconteceu rapidamente, fique armazenada em sua memória de longo prazo, sem passar pela memória imediata, ou seja, você guardou uma lembrança de algo, que você 'não presenciou', ao presenciar novamente você tem a estranha sensação de já ter vivenciado aquele fato". Chega a dar um nó nas idéias quando a gente lê. Quem fala sobre temas semelhantes é Carlos Maltz, músico, psicólogo, astrólogo (fundador dos EngHaw). Em seu livro, o Abilolado Mundo Novo, uma das várias discussões que são levantadas é a da coisificação do ser humano. Por exemplo, racionalizar demais (isso seria bom ou ruim?)

O outro lado da moeda

Estava descendo no elevador enquanto anoitecia. Horas se passaram como segundos naquela tarde e, apesar de ter sido uma tarde maravilhosa, enquanto reparava os números decrescendo com os andares no painel uma nostalgia sem fim me tomou por inteira, coisa que não sentia desde a infância. A diferença é que na infância nostalgias eram sem razão, não tinham nome e sobrenome como agora. Saindo do elevador sem coragem de sair pra rua, voltar pra casa, voltar a vida normal, sentei no sofá do saguão e liguei pra você. A espera que alguém atendesse me fez o coração acelerar e me trouxe lágrimas aos olhos, daquelas que sempre estão acompanhadas de um nó na garganta. Quando finalmente você atendeu só perguntei se podia me ajudar a chegar em casa, marquei em um lugar próximo aonde estava pra não dar bandeira e fui te esperar. Na saída passando em frente a um espelho vi que minha aparência estava horrível, roupa amassada, cabelo assanhado, pensei então que quando você me visse, depois de já ter o

A melhor lembrança de nós dois

Devo assumir que já esperava, mesmo após o final inesperado, que você me ligaria quando estivesse em alguma dificuldade. Confesso também que estava por perto pois nunca estive longe, estava sempre observando, a postos, esperando o momento certo no qual ceder não era questão de escolha, era a única opção. Me vi em meio a um dos tantos filmes de relacionamentos neuróticos que assistimos, não esperava um dia estar na mesma situação. Apesar de pouco tempo, tivemos tempo suficiente para um grande estrago. Um segundo ao telefone foi mais do que o necessário pra que tudo virasse nada. Agora, mais uma vez ao telefone, tenho a chance de ouvir novamente certas palavras que por mais suplicantes que fossem, para mim só diziam "não te esqueci". Quem dera, o que ouvi no entanto foi um lamentado "me ajuda". Não quis saber de que tipo de desventuras tive que salvá-la, apenas cheguei o mais rápido que pude no local solicitado. Com os filmes que vimos lembrei que nestas ocasiõe

O que pode ser dito em 3 minutos (para Humberto Gessinger)

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Todos aqui presentes devem ter uma pessoa com a qual desejam estar próxima pelo menos pra bater um papo, trocar umas idéias, tirar uma foto ou receber um autógrafo, todos devem ter um ídolo (ou todos devem ser fãs de alguém, para quem achar a palavra ídolo muito forte). Algumas das pessoas que frequentam o blog tem em comum comigo o fato de admirarem o trabalho (e/ou a pessoa) de Humberto Gessinger. E é sobre esta relação de fã que venho mais uma vez divagar nas linhas (e entrelinhas) deste singelo blog. Acho que, como eu, várias pessoas gostariam de estar com o Humberto por alguns instantes, tirar uma foto, poder conversar, ser lembrado por ele, "evoluir" de um "de fé" para um "de casa", resumindo ser/estar mais próximo dele. Acho também que, como eu, a maioria dessas várias pessoas deve ter tido no poucos instantes pra falar com HG e tentar transmitir (sem despejar) um turbilhão de coisas que se sente quando se encontra com ele, principalmente se f