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Mostrando postagens de agosto, 2013

Novos Tempos

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Quem diria que a cobra mordeu a própria cauda. Em março de 2007 eu assinava a quarta parceria Ridson/André, a canção "Novos Tempos". E hoje sinto falta viver certas coisas que escrevíamos e cantávamos na época, não que me arrependa das decisões que tomei nesses seis anos (poxa, lá se vão seis anos!), pois não me arrependo. É apenas o admirar-se natural de quem olha pra uma foto antiga ou para antigas canções. Canções da época que métrica ou até mesmo o sentido de certas palavras não faziam tanta importância, importante era a latência constante de ideias e a vontade de transformá-las em música e a vontade de que essa música transformasse o mundo. Desde que voltei a escrever periodicamente por aqui que senti vontade de vasculhar os arquivos secretos da WAR e escrever algo sobre ela. A vontade se manteve e aumentou, tanto que o outro assunto que eu já tinha escolhido pra postagem deste domingo ficou pra depois. O quê? Ah, hoje não é domingo né? Pois é, comecei a revirar os

O coração do artista na ponta do lápis

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Ir ou vir? Entrar ou sair? Ser lido ou não? Cantar só ou em coro? Essa semana estava revendo uns vídeos do Tangos e Tragédias no You Tube e entre um vídeo relacionado e outro me deparei com uma canção do Nico Nicolaiewsky chamada "Onde está o amor". Na capa do Cd, uma parede amarela com esta pergunta, um coração com um ponto de interrogação dentro e o Nico caminhando. No momento a pergunta me pareceu um tanto romântica demais e me remeteu a artistas que cantam o amor, que buscam o amor, sofrem por amor ou por serem românticos e que, principalmente, amam o que fazer e o fazem em nome deste amor. E talvez por fazer arte por amor, viva em busca do mesmo amor vindo de outras pessoas. Não precisa nem usar essa palavra tão forte, amor. Basta um gostar ou, em tempos de Facebook, um curtir aquilo que se canta, se pinta, fotografia ou escreve. Pegando o exemplo de quem escreve, rabisca ou rascunha sua arte, tal pessoa muito provavelmente se utiliza de um lápis, a

5 anos, quem diria?

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uma das primeiras imagens que representou a GF Quem diria que em meados de 1999 nada pra fazer em um sábado de manhã me levasse a visitar uma prima a um quarteirão de distância de minha casa?  Quem diria que logo neste dia ela estava com um cd qualquer chamado "Tchau Radar" e um outro, uma coletânea chamada acervo da banda Engenheiros do Hawaii, emprestados de um amigo?  Quem diria que ela me falaria daquela banda e me emprestaria por este dia aquela coletânea para ouvir? E quem diria que "Somos quem podemos ser" cairia como luva e me tornaria irremediavelmente um seguidor de fé de Humberto Gues.. Humberto Tchessinge... Humberto GuessÍnguer...? É, eu não sabia na época nem dizer o nome dele direito, hoje tão fácil e sonoro: Humberto Gessinger! Quem diria tantas outras coisas que aconteceram por conta desse cara e suas músicas? Quem diria que após tentar vestibular para administração, ciências da computação, telemática e serviço social