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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Meio Bossa Nova e Ronquenrou

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Pra amenizar um pouco o clima do blog após o ultimo post meio tenso, trago de novo reflexões sobre a cidade. Após muitos buracos, alagamentos e aventuras que passei nessa época chuvosa, fora o fato de não "ecxistir" mais o paranjana (quem diria) consegui sobreviver e viver um domingo excepcional: bom ensaio, rever amigos, tarde agradável, passagem por uma boa livraria e... surpresa! Lá estou eu no caminho de volta escutando Tom Jobim e Frank Sinatra no carro. As canções do Tom em inglês na voz de Sinatra me fez sentir numa novela do Manoel Carlos (putz, que comparação rsrs): tudo bem, tudo no lugar, todo mundo feliz, tudo encaminhado e prenuncio de uma boa semana pela frente. Quando de repente uma parada não programada para um lanche perto do Parque do Cocó. Morei mais ou menos ali por perto durante algum tempo na minha infância e ao olhar para o contraste de céu, prédios e árvores mais precisamente no cruzamento da Eng. Santana Jr. com a Pe. Antonio Tomas me sinto como em c

Aconteceu Com Um Amigo Meu!

Engraçado quando ouvimos essa frase, "aconteceu com um amigo meu", logo imaginamos que foi com a pessoa que conta, que é uma história engraçada e que tem haver com sexo. A história que vou contar, acreditem ou não "aconteceu com um amigo meu", tem haver com sexo, porém de engraçada não tem NADA! Um amigo meu que também é professor me contou que na escola dele tem uma aluna na faixa de 12 a 14 anos mais ou menos que quando ele chegou na sala dela a primeira impressão que teve dela era de uma garota trabalhosa e abusada até (ele arriscou falar). Bem, com o passar do tempo ele percebeu que tratando-a bem ela daria um bom retorno, e assim foi. Ela com o tempo passou a ser mais educada com ele, menos agitada e mais consciente em sala, ainda dentro dos padrões dela, mas parecia que as mudanças eram bem visíveis. Ele chegou pra mim esses dias falando que queria muito compartilhar algo que ele ficou sabendo através de uma conversa de bastidores que ele ouviu sem querer: a

E se sobrarem só 5 justos?

Acho que é Ló o nome do cara que estava intercedendo a Deus pela cidade de (Sodoma ou Gomorra, não lembro) enchendo o saco do Todo Poderoso com a pergunta: e se sobrarem X justos, Senhor, a cidade será poupada? A moral da história é que no final das contas se sobrasse um justo na cidade todos os ímpios seriam poupados, poréééém, haveria de se convir que era melhor ter um justo morto homenageado por ter sido sacrificado com os maus do que um justo morto pelos maus que viveram. Essa história toda é pra complementar o texto anterior. Já que falei da experiência de levar Charles Chaplin para meus alunos mais "dificultosos", venho agora depois de 4 sessões de "Tempos Modernos" em 4 turmas diferentes de 8º ano dizer a vocês leitores que SIM! Agora alguém odeia Charles Chaplin. Vou ser mais direto e divulgar as estatísticas: 1ª turma (considerada boa): muitos risos, percepção de pequenos detalhes da pantomima, motivação pro dono do blog escrever o post anterior e fotinha

Todo Mundo Odeia Charles Chaplin

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Calma! Pra quem já está com vontande de me matar pelo título do post, aviso logo que é apenas uma ilusão ao seriado "Todo Mundo Odeia o Chris", já que na verdade todo mundo ama o chris né! Da mesma forma, ou melhor, muito mais intensamente, todos amam ou pelo menos admiram o trabalho genioso de Charles Chaplin. Até o mais carrancudo headbanger chupador de limão já deve ter largado mão de suas caretas por conta de uma pantomima do Carlitos. Até hoje não conheci uma pessoa que não esteja enquadrado nessa regra, creio eu que a única sem excessão. O fato é que, chegando ao capítulo de Revolução Industrial com meus alunos de 8o ano do ensino fundamental, levei para eles o filme Tempos Modernos pra discutirmos as questões do trabalho e da vida moderna, blá blá blá. O ponto é que na rede pública de ensino os professores lidam muitas vezes com alunos totalmente sem estimulo pra ir a escola (seja por qual razão for) e que, apesar das estranhezas, e as reclamações iniciais pelo filme

O ultimo dia de dezembro é sempre igual ao primeiro de janeiro

Pronto pra sair pro reveillon, faltava apenas o calçado, olhei carinhosamente pro meu all star vermelho e disse: é você! Quando vou calçando percebo que ele ainda está sujo de areia da praia do show do Pouca Vogal (17/12)... bah, vai assim mesmo... Bom presságio pro ano que se inicia já que só tive alegrias nesse show, além de conhecer pessoas maravilhosas. Esses pequenos grãos de areia que nem chegaram a incomodar trariam junto a simbologia hawaiiana do all star engrenado tão somente boa energia. Pensando nesse pequeno fato, sozinho em casa esperando meu pai para sair, fiquei pensando na força do silêncio que move milhares de pessoas fãs, como eu, do trabalho e até da pessoa do Humberto Gessinger. Nesta noite de 31/12/10 creio que iniciei o que pode se tornar um ritual pra todo reveillon daqui pra frente: sozinho, all star engrenado, meu violão e "quase uma oração" (maltz): a canção Em Paz (gessinger). Lembrei no momento em que cantava "em paz" do trecho da canção