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Mostrando postagens de setembro, 2013

Em um universo paralelo próximo a você...

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... Francisco João Bruno Alexandre, típico cidadão da high society Fortalezense, daqueles de berço mesmo que trazem consigo o nome da família a gerações e gerações, estava a caminho da empresa em que era subgerente-diretor-presidente ou qualquer outra coisa ou função que estivesse abaixo de seu pai. No caminho parou seu humilde fusca (New Beetle, claro) em um cruzamento da cidade famoso pelas abordagens aos motoristas. Logo começou a pensar e destilar comentários ácidos em sua solidão ar-condicionada. Sua indignação é por um lado compreensível, afinal de contas motoristas de qualquer classe social dirigem por toda a cidade e por toda a cidade dirigem com medo! A violência urbana está um caso sério. Aos poucos, dentre os minutos que demoram meia hora para passar sem o semáforo esverdear, sua revolta começa a dar lugar a um pensamento um pouco mais nobre e Francisco João Bruno Alexandre começa a refletir sobre as desigualdades sociais que (o permitem estar aonde está) tornam pos

Mundo globalizado

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Tenho a curiosidade de sempre estar conferindo as estatísticas de acesso, origem e perfil do público do blog e da página do  Tocando em Frente . Aqui no blog sempre me chamou a atenção o fato de acessos internacionais, desde o início do blog, passaram por aqui internautas dos seguintes países além do Brasil: Estados Unidos, Alemanha, Rússia, Ucrânia, França, Israel, Hungria, Chile e Portugal. E não é coisa de uma visitinha perdida na vida, da Alemanha, por exemplo, tenho 96 acessos e dos EUA, 466. Já demonstrei aqui em outras postagens o quanto tenho curiosidade pra saber quem são as pessoas que movem os contadores, em se tratando então destes visitantes estrangeiros que (aparentemente) sempre retornam, a curiosidade dobra. Coisas de um mundo globalizado... Revendo as estatísticas essa semana, me ocorreu um pensamento. Domingo passado consegui depois de mais de dez anos ter de volta o CD Tchau Radar, dos Engenheiros, completando novamente minha coleção. Resumindo rapidamente como

Contramão

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Com 25 anos "nos côro" tenho reparado que estou meio na contra-mão do ritmo de vida que a vida (moderna) impõe. Cheguei a esta conclusão (?) observando alguns amigos. Não que eles estejam errados e não que eu esteja errado, mas tem coisas que realmente paramos pra comparar. Exemplo... Desde 1999, quando reunia uns primos nas tardes de sábado e ficávamos "brincando de Engenheiros do Hawaii" em casa ao som do Alívio Imediato ou do 10.000 Destinos que pensei em deixar o cabelo crescer pra imitar o Humberto. Decepção à vista, meu cabelo era enrolado e não ficaria nem de perto parecido com o do HG. Hoje, enquanto alguns dos meus amigos cabeludos estão cortando os cabelos, estou caminhando para completar um ano sem cortar, assumindo os cachos que Deus me deu e já estranhando fotos com o cabelo curto. Dizem que quando se casa engorda, no meu caso estou emagrecendo. Mas o que mais me faz pensar é a vontade de fazer algo com minhas músicas. Banda autoral

Tocando em Frente

Finalmente sai da vontade e da promessa e postei o primeiro vídeo para a página  TOCANDO EM FRENTE . Para quem não souber do que se trata, esta é uma página que criei no Facebook para reunir amigos e simpatizantes da música que faço justamente para divulgá-las. Desde 2005 que componho, tive uma banda durante a faculdade, a WAR, já falei dela por  aqui , e foi no curto período de existência desta banda o único momento que me dediquei a fazer algo com minhas músicas. Foi um dos momentos mais criativos em termos de composição também. Com a Guardas da Fronteira parada, e depois de um ano e meio fazendo uma pós-graduação que me roubava o tempo que eu poderia estar dedicando a música, senti a necessidade de pegar aquelas dezenas de canções e dar a elas algum espaço e oportunidade maiores do que elas teriam em folhas de um caderno fechado, amarelando suas páginas. Tocando em Frente foi somente uma desculpa, um meio, um primeiro passo pra começar a divulgar. No que vai dar, não sei, mas